quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sonho - Noite de 16 para 17 de Junho (2009)

O sonho começa comigo em cima de uma moto. Uma muito muito boa de se andar, parecida com aquela moto do motoqueiro fantasma. E além de tudo isso, corria pra burro!
Eu acelero a moto, ainda em primeira marcha e ela corre, corre, corre e corre mais um pouco. Fico indignado com a velocidade dela e acelero mais um pouco pra então trocar de marcha ( nunca entendi porque em sonhos coisas que nunca poderiam se tornar verdade, acontecem! Porque eu não posso ter uma moto dessas na vida real? =\ ).
Quando menos percebo, ja estou na rodovia, acompanhado de minha companheira de velocidade. Logo depois começo a fazer "malabarismos" com ela. Faço curvas que em vida real não se pode fazer a 200 km/h e empino, conseguindo lindos "pulos".

Sinto que esta tudo muito devagar, as luzes continuam no mesmo lugar e o asfalto não parece mais com a água de um rio escuro. Me dou conta de que estou sem a moto, ela sumiu. Simplesmente sumiu! Fico triste e acordo. É, acho que sonhos são muito difíceis de terem um final feliz, pelo menos pra mim.
Talvez eu tenha sonhado com toda essa adrenalina depois de ver esse vídeo:


terça-feira, 16 de junho de 2009

Sonho - Noite de 15 para 16 de Junho (2009)

Não sei porque fui sonhar justo com um vôo, mas eu sonhei! E não foi muito agradável.
O sonho começa dentro de um avião executivo, tudo parece ser muito caro e limpo, além de muito bem cuidado! Aeromoças "particulares", como "empregadas domésticas do céu" me traziam tudo que eu pedia, desde amendóins até garrafas de champagne.
Resolvo testar a capacidade das aeromoças e ,não sei por qual razão, peço-lhe um cachorro, é isso mesmo, um adorável e meigo Canis Familiaris (cão/cachorro para os não-íntimos). Pego o pobre animal como se fosse lhe almoçar e coloco em meu prato. Ouço uma voz a gritar "NÃO FAÇA ISSO!" e quando menos percebo, há uma pessoa do meu lado com uma faca na mão com uma cara de "vou te agredir".
Uma turbulência joga essa pessoa no meu colo, que por acaso (e sorte) era uma moça, aparentemente muito bem vestida e da classe social "A". Ela me olha sem saber o que fazer, eu me levanto jogando ela no chão, pego ela no colo e abro a porta do avião e jogo a suposta salvadora de animais pra fora do avião.
Por obra do destino, outra turbulência ocorre, me jogando também pra fora do avião, é uma queda não muito longa mas agradável, quando estou para me espatifar no chão, eu acordo! \o/

Uns dos meus desejos sempre foi pular de para-quedas, sonhos como esse não são o que chamamos de "incentivador".

sábado, 6 de junho de 2009

Sonho - Noite de 5 para 6 de Junho (2009)

O sonho se passa em um aquário.Estou caminhando, sózinho, vendo crianças correndo, admirando a vida marinha. É tudo muito iluminado pelo sol que bate no vidro da janela e reflete todo o ambiente.
De repente me vejo correndo de algo que se aproxima, não sei oq é, mas sinto a vontade de correr e fugir daquilo que desconheço e que me amedronta.
Areia esta caindo por toda parte, areia de praia, fina e branca. Um pouco cai em meus olhos e sinto a vista prejudicada. Fecho os olhos por um instante e quando abro estou dentro de um dos tanques. Tento nadar mas começo a afundar, começo a me afogar e a falta de ar me encontra rápido.
Vejo um animal dentro do tanque vindo em minha direção, me parece ser um tubarão baleia, não sei ao certo, mas era grande e assustador como tal.
Tento nadar para um lado contrário mas não consigo. Ele esta me perseguindo. Sou agora sua presa. Nado para um lado, ele me persegue. Ele parece estar atento aos meus movimentos.
Ele começa a "sugar" a água, não sei porque, mas ele faz isso repetidas vezes, sem descanço. Até o momento estou imóvel, intacto em um canto do tanque, imaginando quando irei morrer por falta de ar.
Até que um certo momento o baleia vem em minha direção e suga a água, me sugando junto. Tento nadar para um lado contrário e consigo escapar. Isso acontece repetidas vezes, talvez mais umas 5 vezes! Até que canso desse jogo de gato-e-rato e me rendo, deixando com que eu vire um lanche para esse ser gigante.
Quando estou quase para entrar em sua boca faminta, ele para de sugar a água, da meia volta e desaparece. Acordo assustado, quase sem fôlego e com muita sede!

Eu só gostaria de saber o que estava passando na cabeça de um animal desse para apenas "brincar com sua refeição" (refeiçao, no caso, eu). Como eu pude aguentar tanto tempo de baixo d'água? Eu que tenho problemas respiratórios e não aguento nem ao menos 5 segundos segurando o fôlego! Sonho é uma coisa estranha e divertida, passamos por momentos difíceis, alegres, estranhos sem estarmos (carnalmente falando) presente.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

História

Uma certa vez - disse um poeta - existia uma caixa, que continha um dos maiores segredos, segredos que poderiam fazer tudo o que conhecemos desaparecer da face da Terra em um milésimo de segundo.
A caixa foi confiscada a um garoto, juntamente com o segredo. Acontece que esse garoto possuia uma paixão, clara aos olhos dele, esquisita aos olhos de outros. Por um acaso, todos os outros tinham a audácia de chamar de esquisito tudo aquilo que vai além de sua compreensão e por isso vivem em meio a uma completa legião de "esquisitices". Simples e esquisito!
Ele tinha uma única missão: guardar a caixa, e o segredo, longe de.. ninguém! ninguém sabia da existência dessa caixa e desse segredo. Talvez seja a própria simplicidade da coisa que o induziu ao erro.
"Esquisito" de amor, o garoto entregou a caixa nas mãos de sua amada, como presente. Disse também para ela que ali havia um presente, juntamente com uma carta, que deveria ser lida assim que ela sentisse vontade.
Como todos os outros dias os dois se viram muito pouco, não dando tempo nem para dizer frases bonitas de amor. E seguindo o padrão dos dias, a jovem amada foi para o conforto de seu lar. Chegando lá pegou a caixa guardou em seu armário, pois não sentia vontade de ver o que continha naquele objeto de madeira.
Desde aquele dia eles nunca mais se viram, por obra do destino. Um foi para um canto do país, e, consecutivamente, o romance acabou.

Ela idosa, aposentada, nunca mais teve outro amor como aquele. Estava lá sentada na sua velha cadeira de balanço, lendo as cartas que guardou com carinho de seu antigo amado, até que sentiu uma dor no peito e veio a memória a caixa que havia ganhado. Pegou uma chave de prata que escondia de baixo de sua cama e abriu um baú. Um baú que seria vazio, exceto pela existência de um item, a velha caixa. Ela destrancou a caixa, mas não abriu. Sentou-se em sua cama que rangia, tomou fôlego e coragem e abriu a velha caixa.
Nela havia um coração, com uma faca enfiada e uma carta que dizia: "Meu coração sempre foi seu, no dia em que te perdi, você não abriu a caixa, pois não se emportava comigo e não tirou a faca, enfim morri."
 
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